Ser parente e suprimo já é um salto gigantesco na escala afetiva da
convivência humana cametaoara e louvo o poeta cametaense Miguelângelo
por ter feito um belo festival de palavras com esses vocábulos, em seu
poema NA FALA DO TOCANTINO, publicado em ANTOLOGIA DE POETAS
CAMETAENSES.
Mas o nosso sonho é maior e muito arraigado à fase zen do sono dos agora muitos sedentários e tranquilos caboclos ribeirinhos que atam suas redes de dormir em suas centenas de malocas construídas nas cabeças das pontes ribeiras com o dinheiro das bolsas, dos fomentos, dos seguros defeso, ferradas de arraia e de cobra, do manejo dos açaizais, dos projetos de piscicultura e agricultura e demais ajudas sociais.
Ao acordar, lá pelas tantas da tarde, acionam suas rabetas (que também ganharam com os fomentos, ou compraram com o dinheiro das bolsas e projetos, da produção do açaí ou pescado) e ajam a passear velozmente pelos belos rios e ilhas tocantinas muitas vezes promovendo pegas e expondo a riscos a si e as pessoas que cruzam pelos rios ou que se banham .
Muitos já vão deletando de suas memórias que são parentes, suprimos e sumanos, não andam mais de casco a remo, não partem lenha, não andam no mato, não gapuiam, não pegam no pari, nem no matapi, não curtem o luar, as marés, as manhãs, o entardecer, não vivem mais as delícias de um pescar de caniço, de coletar uma fruta ou plantar árvores diversas.
O que passaram a curtir mais é o desmatar o que ainda resta de floresta e o pescar predatoria e irregularmente o que ainda resta de camarões e peixes com armadilhas"modernas" tais como arrastões com malhadeira, bloqueios de aturiás e flexadas noturnas com mergulhos em poços mais profundos surpreendendo muitas vezes os animais que "vigiam" seus filhotes e suas ovas em lugares fluviais que antes eram seguros.
Prezados parentes e suprimos, sejamos mais sumanos, vamos diminuir a siesta da tarde, dar um descanso às rabetas,às malhadeiras, às flexas e às moto-serras e pegar juntos nos livros, no fação, na enxada, na peconha e no remo!
Mas o nosso sonho é maior e muito arraigado à fase zen do sono dos agora muitos sedentários e tranquilos caboclos ribeirinhos que atam suas redes de dormir em suas centenas de malocas construídas nas cabeças das pontes ribeiras com o dinheiro das bolsas, dos fomentos, dos seguros defeso, ferradas de arraia e de cobra, do manejo dos açaizais, dos projetos de piscicultura e agricultura e demais ajudas sociais.
Ao acordar, lá pelas tantas da tarde, acionam suas rabetas (que também ganharam com os fomentos, ou compraram com o dinheiro das bolsas e projetos, da produção do açaí ou pescado) e ajam a passear velozmente pelos belos rios e ilhas tocantinas muitas vezes promovendo pegas e expondo a riscos a si e as pessoas que cruzam pelos rios ou que se banham .
Muitos já vão deletando de suas memórias que são parentes, suprimos e sumanos, não andam mais de casco a remo, não partem lenha, não andam no mato, não gapuiam, não pegam no pari, nem no matapi, não curtem o luar, as marés, as manhãs, o entardecer, não vivem mais as delícias de um pescar de caniço, de coletar uma fruta ou plantar árvores diversas.
O que passaram a curtir mais é o desmatar o que ainda resta de floresta e o pescar predatoria e irregularmente o que ainda resta de camarões e peixes com armadilhas"modernas" tais como arrastões com malhadeira, bloqueios de aturiás e flexadas noturnas com mergulhos em poços mais profundos surpreendendo muitas vezes os animais que "vigiam" seus filhotes e suas ovas em lugares fluviais que antes eram seguros.
Prezados parentes e suprimos, sejamos mais sumanos, vamos diminuir a siesta da tarde, dar um descanso às rabetas,às malhadeiras, às flexas e às moto-serras e pegar juntos nos livros, no fação, na enxada, na peconha e no remo!
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