quinta-feira, 8 de abril de 2010

Erosão e o Patrimônio Histórico

A erosão provocada pela maré do Rio Tocantins pode destruir parte do patrimônio histórico da cidade de Cametá (PA), que foi fundada no século XVII e elevada ao status de cidade em 1848, e, em especial, suas igrejas.
“Se nada for feito para conter a força das águas, a cidade pode perder parte de sua história e toda sua orla”, afirma Antônio Cícero, de Belém (PA), que registrou o risco corrido pelos imóveis à beira do rio.
De acordo com Denivaldo Pinheiro, diretor da Secretaria de Integração Regional do governo paraense, a reforma da orla de Cametá foi dividida em três partes, em razão da dificuldade de se obter o financiamento completo para as obras.
A primeira parte da margem, que inclui a igreja Nossa Senhora de Nazaré, será reformada a partir de maio deste ano, prazo para encerramento do processo licitatório, segundo Denivaldo. Não há previsão de encerramento da obra, que será feita por meio de convênio entre a estatal Eletronorte e a Secretaria de Integração Regional.
A segunda parte, da qual a igreja São João Batista faz parte, não tem previsão de início, pois o orçamento ainda está em fase de aprovação em Brasília, já que a parceria para as obras será realizada entre a secretaria estadual de Desenvolvimento Urbano e Regional e o Ministério da Integração Nacional.
Os responsáveis pela terceira parte da orla ainda estão indefinidos. Ainda há a previsão de construção de um porto fluvial em Cametá, mas os estudos de cessão de terrenos por parte da prefeitura e a desapropriação de áreas particulares, incluindo um clube da cidade, atrasam o início das obras.
A prefeitura e o Ministério da Integração Nacional também negociam a implantação de muros de arrimo, necessários para sustentação das obras em torno da margem.
Defender. Disponível em <http://www.defender.org.br/cametapa-erosao-em-orla-de-rio-pode-destruir-igrejas-no-pa/> . Acesso em: 07 abr 2010.

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