Bertha foi uma geógrafa que fez parte de nossa formação acadêmica, mesmo com um dia de atraso, redivulgamos com alegria e consideração este homenagem post mortem do Blog Geografia Opinativa a sua pessoa.
Foto: IISD/DIVULGAÇÃO |
Neste Dia Internacional da Mulher, o Geografia Opinativa presta
homenagem a uma das maiores e mais respeitadas geógrafas do nosso país:
Bertha Becker. Nascida na cidade do Rio de Janeiro, no dia 7 de novembro
de 1930, Bertha se destacou no campo da geografia por conta dos seus
trabalhos relacionados a Amazônia.
Entre seus pensamentos e legados que duram até hoje, ela defendia a ideia de um desenvolvimento sustentável da amazônia, segundo ela, "a floresta precisa ter valor em pé" e existem meios de rentabilidade econômica através da sustentabilidade da floresta.
Entre seus ideais mais polêmicos, Bertha colocava a Amazônia como uma "floresta urbanizada" que deveria contribuir para o desenvolvimento de cadeias produtivas rentáveis, porém sem a necessidade de destruição. Suas pesquisas teóricas sempre eram mescladas com trabalhos de campo, em que ela fazia questão de ouvir todos os lados e todas as pessoas envolvidas em suas teses, desde índios até habitantes das cidades da Amazônia Legal.
Sua característica não-extremista, estando sempre opostas à ideias assim, a fez ganhar reconhecimento em toda América Latina. Seus trabalhos com foco sobre a maior floresta equatorial do mundo e suas diversas opiniões polêmicas cooperaram com muitos trabalhos pelo desenvolvimento sustentável da região.
Seu fascínio pelo lugar, a levou a explorar todos os cantos da amazônia, inclusive com foco nas grandes metrópoles. Publicou diversos livros em relação a isto, com destaque ao último: "A urbe amazônica entre a floresta e a cidade".
Este grande nome da Geografia Política era professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também fazia parte da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Bertha Becker morreu em julho do ano passado em seu apartamento na cidade do Rio de Janeiro por conta de complicações de um câncer de pulmão, deixando para trás incríveis quase praticamente meio século de contribuições a geografia.
Entre seus pensamentos e legados que duram até hoje, ela defendia a ideia de um desenvolvimento sustentável da amazônia, segundo ela, "a floresta precisa ter valor em pé" e existem meios de rentabilidade econômica através da sustentabilidade da floresta.
Entre seus ideais mais polêmicos, Bertha colocava a Amazônia como uma "floresta urbanizada" que deveria contribuir para o desenvolvimento de cadeias produtivas rentáveis, porém sem a necessidade de destruição. Suas pesquisas teóricas sempre eram mescladas com trabalhos de campo, em que ela fazia questão de ouvir todos os lados e todas as pessoas envolvidas em suas teses, desde índios até habitantes das cidades da Amazônia Legal.
Sua característica não-extremista, estando sempre opostas à ideias assim, a fez ganhar reconhecimento em toda América Latina. Seus trabalhos com foco sobre a maior floresta equatorial do mundo e suas diversas opiniões polêmicas cooperaram com muitos trabalhos pelo desenvolvimento sustentável da região.
Seu fascínio pelo lugar, a levou a explorar todos os cantos da amazônia, inclusive com foco nas grandes metrópoles. Publicou diversos livros em relação a isto, com destaque ao último: "A urbe amazônica entre a floresta e a cidade".
Este grande nome da Geografia Política era professora emérita da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também fazia parte da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Bertha Becker morreu em julho do ano passado em seu apartamento na cidade do Rio de Janeiro por conta de complicações de um câncer de pulmão, deixando para trás incríveis quase praticamente meio século de contribuições a geografia.
Fonte: Pesquisa/FAPESP
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