Por Flodoaldo Santos
Escritor, Geógrafo e Militar
Eu tinha apenas 10 anos de idade. Não sou testemunha ocular!
O que li na maioria dos livros de história e em debates vivenciados durante minha formação acadêmica foram, na maioria dos casos, afirmações de "golpe de estado", "ditadura militar" e "golpe militar" tendo como patrocinador os EUA. Golpe que tal como os demais infelicitaram a história da América Latina. Por outro lado, o que me foi ensinado, exaltado e comemorado na caserna foi a ideia de "Revolução Democrática que salvou o Brasil do comunismo e totalitarismo de esquerda".
A Wikipedia afirma que “a historiografia brasileira recente defende a ideia de que o golpe, assim como a ditadura que se seguiu, não deve ser considerado como exclusivamente militar, sendo, em realidade, civil-militar. Segundo vários historiadores, houve apoio ao golpe por parte de segmentos importantes da sociedade: os grandes proprietários rurais, a burguesia industrial paulista, mais grande parte das classes médias urbanas (que na época girava em torno de 35% da população total do país) e o setor conservador e anticomunista da Igreja Católica (na época majoritário dentro da Igreja) que promoveu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada poucos dias antes do golpe, em 19 de março de 1964”. No entanto, em A verdade Sufocada, o Gen Div (Res) Ulisses Lisboa Perazzo Lannes, do Clube Militar, acredita que “Como qualquer data histórica, comemorar a Revolução de 31 de Março de 1964 requer serena reflexão, para que possamos efetivamente entendê-la, avaliá-la, exaltá-la e dela retirar ensinamentos.
Porque, ao comemorá-la e proclamar seus feitos e ideais, o que fazemos é buscar a fé e a inspiração para continuar a lutar pela preservação das liberdades democráticas da Nação e a trabalhar pela construção de uma Pátria justa... e pelo bem do Brasil!”
Escritor, Geógrafo e Militar
Eu tinha apenas 10 anos de idade. Não sou testemunha ocular!
O que li na maioria dos livros de história e em debates vivenciados durante minha formação acadêmica foram, na maioria dos casos, afirmações de "golpe de estado", "ditadura militar" e "golpe militar" tendo como patrocinador os EUA. Golpe que tal como os demais infelicitaram a história da América Latina. Por outro lado, o que me foi ensinado, exaltado e comemorado na caserna foi a ideia de "Revolução Democrática que salvou o Brasil do comunismo e totalitarismo de esquerda".
A Wikipedia afirma que “a historiografia brasileira recente defende a ideia de que o golpe, assim como a ditadura que se seguiu, não deve ser considerado como exclusivamente militar, sendo, em realidade, civil-militar. Segundo vários historiadores, houve apoio ao golpe por parte de segmentos importantes da sociedade: os grandes proprietários rurais, a burguesia industrial paulista, mais grande parte das classes médias urbanas (que na época girava em torno de 35% da população total do país) e o setor conservador e anticomunista da Igreja Católica (na época majoritário dentro da Igreja) que promoveu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada poucos dias antes do golpe, em 19 de março de 1964”. No entanto, em A verdade Sufocada, o Gen Div (Res) Ulisses Lisboa Perazzo Lannes, do Clube Militar, acredita que “Como qualquer data histórica, comemorar a Revolução de 31 de Março de 1964 requer serena reflexão, para que possamos efetivamente entendê-la, avaliá-la, exaltá-la e dela retirar ensinamentos.
Porque, ao comemorá-la e proclamar seus feitos e ideais, o que fazemos é buscar a fé e a inspiração para continuar a lutar pela preservação das liberdades democráticas da Nação e a trabalhar pela construção de uma Pátria justa... e pelo bem do Brasil!”
Hoje vivemos uma dicotômica visão política, jurídica, midiática, popular e ideológica parecida. Será
o provável impeachment da Presidente Dilma um golpe ou um evento político e
social, legal, perfeitamente amparado na constituição e que representa os
anseios da maioria dos brasileiros?
É uma pergunta que, a meu ver, só a história, ou as histórias nos darão uma resposta ou respostas.Hoje temos esse jogo de ideias que maltratam a mente de nosso povo, nossos estudantes, nossos adolescentes e jovens, nosso homem do campo, nossos ribeirinhos tocantinos e o cidadão brasileiro em geral; jogo ideológico da verdade entre perdedores e ganhadores, socialistas e capitalistas, elitistas e plebeus, cristãos, judeus e muçulmanos..., é assim na faixa de Gaza. No Brasil já estão matando por intolerância religiosa e ideológica, preconceitos de cor, contra homossexuais e outros motivos mais, com armas diversas.
Em minhas visitas recentes pelos Rios Cametaenses; Furtados, onde nasci, Ilha Grande, onde também moro, e rio Mendaruçu. Rios de minha vida. Onde tenho muitos dos leitores de minha obra, O Porto de Cametá no espaço de circulação, sou testemunha que a grande maioria dos ribeirinhos, mesmo os não petistas, tem restrições mas são simpáticos a dupla Lula X Dilma e não anseiam pelo afastamento da presidente por motivos diversos tais como:
- possíveis perdas de benefícios sociais,
- querem em primeiro lugar o afastamento de Renan
Calheiros e Eduardo Cunha,
- temem o agravamento da crise após o afastamento
da presidente Dilma,
- não aceitam o presidente da câmara
Eduardo Cunha, no comando do processo de impeachment e
- diversos outros motivos.
- diversos outros motivos.
Fontes:
3 comentários:
Flodoaldo, boa noite !
Sou testemunha ocular do que ocorreu no Brasil em 1964. Estava cursando o CPOR.
Um dia, conversaremos sobre isso, lá no Rio Furtados !
Só agora li seu comentário!
Já conversamos um pouco e poderemos enriquecer mais este debate! Foi muito bom conhecer você e sua flotilha!
Bom Dia meu querido, só agora que conheci seu blog, gostei muito da discussão sobre os governos militares no Brasil. Vou ficar atenta à novas postagens. Gostei muito do seu livro, bastante interessante, eu recomendo.Bjos
Postar um comentário