quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Música para o gostoso açaí


Sabor Marajoara
Nilton Chaves

E prá que tu foi plantado
e prá que tu foi plantada...
prá invadir a nossa mesa,e abastar a nossa casa.
Teu destino foi traçado,
pelas mãos da mãe do mato,
mãos prendadas de uma deusa,
mãos de toque abençoado... ê, ê...
ê, ê, ê..

Es a planta que alimenta,
a paixão do nosso povo..
macho, fêmea das toucei.ras,
onde Oxóssi faz seu poço.
A mais magra das palmeiras,
mas mulher de sangue grosso,
e homem de sangue vasto,
eu te entrego até o caroço.ê, ê...
ê, ê, ê...

E tua planta vai rolando
para os nossos alguidares,
eu te entrego ao sacrifício,
fruta santa, fruta mártir,
quem te conheceres muito,
onde muitos não tem nada
uns te chamam açaizeiro,
outros te chamam juçara, ê, ê...


Põe tapioca, põe farinha d'água,
põe açúcar, não põe nada...
come e bebe como um suco,
que eu sou muito mais que um fruto,
sou sabor marajoara...
sou sabor marajoara, sou sabor...

Põe tapioca, põe farinha d'água,
põe açúcar, não põe nada...

come e bebe como um suco,
que eu sou muito mais que um fruto,

sou sabor marajoara...
sou sabor marajoara, sou sabor...


Põe tapioca, põe farinha d'água,
põe açúcar, não põe nad
a...
come e bebe como um s
uco,
que eu sou muito mais que um fr
uto,
sou sabor marajoara
...
sou sabor marajoara, sou sabor...

Põe tapioca, põe farinha d'água,
põe açúcar, não põe nada...
come e bebe como um suco,
que eu sou muito mais que um fruto,
sou sabor marajoara...
sou sabor marajoara, sou sabor...


Põe ta pioca, põe far inha d'água,
põe açúcar, não põe nada...
come e bebe com o um suco,
que eu so u muito mais que um fruto,
sou sabor marajoara...
sou sabor marajoara, sou sabor...

O Siriá


Também chamado pelos estudiosos como "a dança do amor idílico", a mais famosa dança folclórica de Cametá é uma das manifestações coreográficas mais belas do Pará. Do ponto de vista musical, é uma variação do batuque africano com alterações sofridas através dos tempos que a enriqueceram de maneira extraordinária. Contam os estudiosos que os negros iam para o trabalho quase sem alimento algum. só tinham descanso no final da tarde quando podiam caçar e pescar. Como a escuridão dificultava a caça na floresta, os negros iam para as praias tentar capturar alguns peixes. A quantidade de peixes, entretanto, não era suficiente para atender a todos. Certa tarde, entretanto, como um verdadeiro milagre, surgiram na praia, centenas de siris, que se deixavam pescar com a maior facilidade, saciando a fome de todos. como esse fato passou a se repetir todas as tardes, os escravos tiveram a idéia de criar uma dança em homenagem ao acontecimento extraordinário. Já que chamavam cafezá para a plantação de café, arrozá, para a plantação de arroz e canaviá, para a plantação de cana, passaram a chamar siriá para o local onde todas as tardes pescavam siris, com os quais preparavam o alimento diário.

COREOGRAFIA
Com um ritmo que representa uma variante do batuque africano, a "dança do siriá" começa com um andamento lento. Aos poucos, à medida que os versos vão se desenvolvendo, a velocidade cresce, atingindo ao final um ritmo quase frenético. A "dança do siriá" apresenta uma rica coreografia que obedece às indicações dos versos cantados sendo que, no refrão, os pares fazem volteios com o corpo curvado para os dois lados.

HISTÓRIA DO VESTUÁRIO


A "dança do siriá" apresenta os dançarinos com trajes enfeitados, bastante coloridos. As mulheres usam belas blusas de renda branca, saias bem rodadas e amplas, pulseiras e colares de contas e sementes, além de enfeites floridos na cabeça. Já os homens, também descalços como as mulheres, vestem calças brancas ou escuras e camisas coloridas ou de uma cor com as pontas das fraldas amarradas na frente. Eles usam ainda um pequeno chapéu de palha enfeitado com flores que as damas retiram, em certos momentos, para demonstrar alegria, fazendo volteios. Observa-se, na movimentação coreográfica, os detalhes próprios das três raças que deram origem ao povo paraense: o ritmo, como variante do batuque africano; a expressão corporal recurvada em certos momentos, característica das danças indígenas; e o movimento dos braços para cima, como acontece na maioria das danças folclóricas portuguesas.

Letra


Siriá, meu bem siriá

Tua mãe tariíra, teu pai jacundá (bis)

Se eu soubesse não vinha do mato

Pra tirá o sarará do buraco (bis)

Namora pai, namora mãe,

namora filho,

Eu também sou da família

também quero namorá (bis)

INSTRUMENTOS MUSICAIS

Tal como a "dança do carimbó", os instrumentos típicos utilizados são dois tambores de dimensões diferentes. Para dar o rítimo e os sons mais agudos (tambor mais estreito e menor) e para a marcação e os sons graves (tambor mais grosso e maior).


Instrumento mais rústico encontrado na cultura paraense. É feito usando-se troncos de árvores ocas, e é revestido com couro de animal (cobra, veado ou na falta dos dois, boi). O nome é de origem Tupi Guarani, onde Curi significa "Pau" e imbó significa "pau oco".

Os maracás, são Instumento feito da cabaça da "CUIA", contendo pequenos objetos no seu interior, como pedaços de aço, ou pedregulhos, ou "contas.


Os pauzinhos de madeira, são instrumentos com os quais bate-se no curimbó para marcar o ritmo.

O Banjo, é bastante conhecido, por ser usado em diversas atividades. Com 4 e as vezes 5 cordas, é revestido com pele de animal.

Os passos são animados ainda por ganzá, reco-reco, xeque-seque, e flauta. Existem grupos que são adeptos da Flauta Transversal, outros usam a Flauta Doce e alguns não usam flauta, usam o Clarinete ou então Saxofone.

O xeque-xeque é o instrumento usado para dar rítmo e cadência à música. Geralmente é confeccionado com alumínio, contendo pedras, metal ou contas dentro. Muitas vezes é substituido ou complementado pelo reco-reco.

O Pau de chuva, tmbém pode ser usado. É o Instrumento no formato do "TIPITÍ" (artefato usado para extrair Tucupí), o qual é tecido com cipó ou cizal. Apresenta contas dentro, fazendo com que, quando virado lentamente de um lado para o outro, o som seja parecido com a de uma chuva caindo

O canto é puxado por dois cantadores e acompanhado muitas vezes por todos os dançantes.


Samba de Cacete

Origem e Significado

O Samba de Cacete originou-se no Município de Cametá com o propósito de mostrar toda a sensualidade da região. Seu nome é devido ao Instrumento que é usado para dar ritmo e marcação à música, os cacetes, são dois pedaços de pau que são batidos no Curimbó, para dar cadência ao ritmo.

No entanto, o Folclorista Manuel Valente, criador do Grupo de Danças Cametaoara, afirma que sua tradição está sendo desfigurada, pois, a dança é de extrema suavidade, alegria melancólica, sem rebolado, sem requebrado e sem umbiguinho de fora, pois, surgiu das cantigas tradicionais das comunidades remanescentes de quilombos, principalmente o Quilombo de Itapocu, na região de Cametá, que fala da tristeza de ser escravo.

Como vestir-se pra dançar

Tal como o siriá, normalmente apresenta os dançarinos com trajes enfeitados, bastante coloridos.

As mulheres usam belas blusas, saias bem rodadas e amplas, pulseiras e colares de contas e sementes, além de enfeites floridos na cabeça.

Já os homens, também descalços como as mulheres, vestem calças escuras ou brancas e camisas coloridas com as pontas das fraldas amarradas na frente.

Como dançar

Fazendo movimentação coreográfica com volteios suaves, acelerando o rítmo, como no batuque africano; a expressão corporal característica das danças negras.

A letra e Musicalidade

A musicalidade e a letra do Samba de Cacete exprimem a tristeza e a dor de ser escravo que ao beberem , aceleram o rítimo e a tristeza se transforma em alegria, mas melancólica.

Em Destaque

O CRIADOR DO GRUPO DE DANÇAS CAMETAOARA

Manuel Valente, escritor e folclorista cametaense, em ópera encenado a História do Quilombo de Itapocu e o envolvimento dessa comunidade negra nas lutas da cabanagem, em melhor estilo caboclo, com vocabulário próprio, instrumentos nativos e histórias contadas ao som de samba de cacete, banguê e bambaê.

Conta a História, de uma negra que fugiu grávida tendo a filha Iaçá, dentro de um casco, no meio de bagos de açaí. em 43 músicas, 39 de sua autoria.

A menina adotada por Maria Felipa, lider do Quilombo de Itapocu, se tornaria a rainha do quilombo, diz a lenda(Leia)

Cultura Caa-mutá


DANÇAS E MANIFESTAÇÕES FOLCLÓRICAS
CONSIDERAÇÕES DO PORTAL
As tradições populares, como danças, músicas, indumentárias e lendas cametaenses marcam presença no município. Muitos grupos organizados além de sobreviver são enriquecidos e incentivados a crescer . Os grupos de maior destaque são:
- Siriá - É o destaque maior pela sua origem e sua tendência de evoluir, embora atualmente haja controvérsias.
O folclorista Manuel Valente, criador do Grupo de Danças Cametaoara, afirma que o Siriá nunca foi dança e sim uma das cantigas do Samba de Cacete. Em seu livro “De bubuia na maré, nem estorde, nem teteé”, lançado pela UFPA, explica o assunto.
O folclorista Adelermo Matos que defende o contrário. É duramente criticado pelo Folclorista Manoel Valente.
O que precisamos, é ver que, todos contribuíram e contribuem favoravelmente para o crescimento de nossa cultura: se o Siriá nunca foi dança no passado, hoje consagradamente o é e não se pode negar. O resgate de sua verdadeira História é importante e por isso louvamos o Folclorista Manoel Valente.
É necessário, no entanto, ter o devido cuidado para não confundir evolução com deturpação e com isso desprestigiar e encalhar a natural evolução do Siría, e outras manifestações folclóricas. É muito difícil manter a vontade de dançar no povo primando pela melancolia. Dançar é principalmente a expressão da alegria, embora com suavidade. Neste sentido, as mudanças feitas pelo folclorista Adelermo Matos e mestre Cupijó foram para dar mais alegria aos dançantes.
Achamos que: se o Siriá apenas foi uma cantiga e hoje dança-se apenas essa cantiga que seja enriquecida sua dança criando-se outras cantigas como está sendo feito de forma louvável com o Boi de Parintins, carimbó e outras mais danças folclóricas. Para tal não faltarão compositores, cantores e músicos. Sabemos que nosso município é rico na produção desses profissionais.
A indumentária, danças e músicas do carnaval e do Boi de Parintins, no passado eram paupérrimas e hoje tem uma beleza e riqueza que apaixona, envaidece qualquer brasileiro e fascina nossos turistas. Porque o Siriá e qualquer manifestação folclórica não podem evoluir no seu vestuário, coreografia e músicas?
- Samba-de-Cacete - Dança que se assemelha ao Siriá, também de Cametá. Sua tradição, também está sendo desfigurada, segundo Manoel Valente;

- O Boi-Bumbá - Auto pastoril de origem popular que tem nos bois Mina de Ouro, Pingo de Ouro, Labioso e Raivoso seus maiores vultos no município;

- Pastorinhas - Organizadas na época natalina. Destaca-se o Pastoril do Grupo Comunitário da Aldeia de Parijós e o Pastoril das filhas de Jeová e pelo Grupo escoteiro Vitória Régia;

- Folia - Cantoria que sai às ruas nas vésperas da festa do Santo que seja festejado pela Irmandade de Leigos;

- Lavadeira - Celebração com levantamento e derrubada do mastro, no início e no fim da festa de São Sebastião;

- Bambaê do Rosário - Manifestação de origem afro-brasileira, de cunho religioso, realizada na Vila de Juaba. É uma tradição que existe há mais de 100 anos, passando de geração a geração. É uma festa em homenagem a Nossa Senhora do Rosário;

- Marierrê - Folguedo da Vila de Curapajó, reveste-se de características que levam a crer que suas origens estão ligadas à África trazido por negros escravos;

- Boi-Brabo - Pelo aspecto, pelos versos entoados e pela inovação, deduz-se ser oriundo do nordeste brasileiro.
- Os pássaros - Comuns nos festejos juninos
- Bicharada - A mais nova manifestação folclórica carnavalesca cametaense. Impressiona pela perfeição nos gestos e aparência dos animais da Fauna Amazônica confeccionados artesanalmente pelo Mestre Zenóbio, nascido no Rio Furtados - Distrito de Juaba e seu grupo.

Festejos Religiosos
Cametá tem nos festejos religiosos a maior forma de expressão da cultura popular. As principais festas religiosas são:
São João Batista - realizada em Cametá, com procissão e apresentações de grupos folclóricos Nossa Senhora do Carmo - No Distrito de Vila do Carmo do Tocantins.
Nossa Senhora das Mercês - realizada na Praça das Mercês - Centro de Cametá
Nossa Senhora do Pilá - Na Vila de Curuçambaba.
Círio de Nossa Senhora de Nazaré - Em Cametá, no mês de setembro.
Festa do Rosário - Vila de Juaba
Festividade de São Benedito - realizada no Bairro de São Benedito em Cametá e na Vila de São Benedito.

CALENDÁRIO DE EVENTOS CULTURAIS E RELIGIOSOS
Janeiro
Dia 06 - Folia de Reis em todo o Município.
Realiza-se também as domingueiras de carnaval com trios elétricos todos os domingos do mês na Praça da Cultura.

Fevereiro
Carnaval - O carnaval Cametaense é famoso em todo o Estado do Pará, seja pela grande animação reinante, seja pela beleza das manifestações. Pode-se destacar 7 Escolas de Samba, com ricas e originais alegorias: Favela, Não posso me amofiná, Chaleira, Verde Rosa, Amor e Samba, 13 de Maio e Unidos de Brasília. Destacam-se também inúmeros Blocos e Fofós que desfilam na avenida com abadás e músicas próprias, tais como o Boto cor-de-rosa, Fofó das Virgens, Bicho Folharal, Fofó da Mala, Sadam Russein, Bil Clinton e muitos outros. São mais de 40 Blocos e Fofós.

Março

Semana Santa - A sociedade Cametaense ainda mantém a tradição de guardar a Semana Santa e realizar apenas Romarias e Rezas.

Maio
Festejo do Mês Mariano em todo o Município - Dezenas de romarias percorrem cada uma em sua data, os bairros, ao som da banda de música local.
Junho

Festividade de São João Batista, padroeiro de Cametá. - Período de 14 a 24 de junho.
Primeiro Arraial popular, no período de 16 a 30 de junho, onde haverá a apresentação de diversos grupos folclóricos da região, como: Siriá, Bangüê, Samba de Cacete, etc.
Feira Ecocultural de Cametá

Julho

Jogos Estudantis da UNEDEC, no período de 01 a 30 de julho.
Festival de Verão
Festividade de Nossa Senhora do Pilá realizada na localidade de Vila do Curuçambaba, no período de 20 a 30 de julho.

Festividade de Nossa Senhora do Carmo, realizada na localidade de Vila do Carmo, no período de 06 a 16 de julho


Festividade de São Benedito, realizada no Bairro de São Benedito em nossa Cidade, no período de 16 a 26 de agosto.
Setembro
Festividade de Nossa Senhora das Mercês, realizada na Praça das Mercês, localizada no centro da cidade, no período de 19 a 29 de setembro.
Outubro
Festividade de São José e Nossa Senhora do Rosário, realizada na localidade de Vila de Juaba, no período de 16 a 26 de outubro.
Novembro
Festividade de São Benedito, realizada na localidade de Vila de São Benedito, no 3º sábado de novembro.
Dezembro
Festejo do aniversário de Cametá, comemorado no dia 24 de dezembro.
Pastorinhas, promovidas pelo Pastoril do Grupo Comunitário da Aldeia de Parijós, Pastoril das Filhas de Jeová e pelo Grupo escoteiro Vitória Régia.


Açaí


O Açaízeiro é uma planta do norte do país. É conhecido pelos indígenas como a fruta que chora. Sendo típico da Amazônia, espalha-se por toda a região, chegando ao Maranhão, Guiana e à Venezuela. O principal alimento extraído do açaí é o vinho, um suco feito da sua polpa e sua casca. Esse é na verdade um macerado com a cor de suco de uvas. Seu suco é muitíssimo apreciado pelos habitantes da região e atualmente é apreciado nacional e internacionalmente pelo seu valor gustativo, nutritivo e energético.
Uma característica importante desta palmeira é seu crescimento em touceiras, composta por várias estipes que pode chegar até 25 pés em cada touceira, sendo que cada estipe produz anualmente de 5 a 8 cachos de fruto. Este valor pode variar devido os fatores de fertilidade e umidade do solo e também pela influência da intensidade luminosa, sendo a produção menor à sombra. A safra do açaí é basicamente dividida em dois períodos: a safra de inverno, onde a quantidade encontrada no mercado é baixa e a qualidade do fruto não é muito boa, e a safra do verão que também pode ser chamada de alta estação, onde a oferta é grande e a qualidade boa.
Os moradores de Belém e municípios ribeirinhos como Cametá, consomem o açaí com farinha de mandioca, acompanhado de peixes, carnes ou crustáceos. Outros preferem consumi-lo com farinha e açúcar.
O açaí possui um delicioso palmito que vem sendo industrializado nos últimos anos, provocando um intenso debate quanto ao futuro da palmeira.
Há duas variedades do açaí: o roxo e o branco. O roxo tem polpa cor de vinho. Isso justifica o nome do suco extraído de sua polpa. Do açaí branco extrai-se um gostoso suco creme-claro. 

Valores Nutricionais do Açaí em 100g 

Calorias 247kcal
Umidade 45.90g
Proteínas 3.80g
Fibra 16.90g
Cálcio 118.00mg
Fósforo 58.00mg
Ferro 11.80mg
Vitam. B1 0.36mg
Vitam. B2 0.01mg
Niacina 0.40mg
Vitam. C 9.00mg
pH 5.21
Brix 6.00%
Acidez 0.13%
Fonte: CAMTA
Distribuição da safra do Açaí
Verão ou alta estação: AGO, SET, OUT, NOV e DEZ
Entressafra 1: JAN e FEV
Inverno ou baixa estação MAR, ABR, MAI, JUN (parte)
Entressafra 2: JUN (parte), JUL.
Fonte: Nascimento, 1992
Assista vídeos sobre o Açaí.

VOCÊ SABIA QUE...
 Existe uma música muito bonita do cantor Nilson Chaves enaltecendo o açaí? 
 O açaí possui uma lenda, e uma dança baseada em sua lenda que apesar de muito bonitas são pouco conhecidas ? veja
 O açaizeiro apresenta duas variedades bastante conhecidas: o açaí roxo e o açaí branco e ambos apresentam a mesma composição química?
 Das análises feitas sobre a sua composição química, descobriu-se os seguintes componentes: protídios, lipídios, glucídios, sais, cálcio, fósforo, ferro e celulose (fibra bruta)?
 A planta é recomendada para a proteção do solo, por apresentar uma decomposição constante de folhas?
 As folhas secas servem para cobertura de barracas e paredes. As verdes, recém-batidas, servem como ração. As folhas, após trituradas, servem como matéria prima para a fabricação de papel?
 Os resíduos provenientes da retirada do palmito servem como ração para bovinos e suínos, após a decomposição. São ainda um excelente abubo para hortaliças e fruteiras?
 O estirpe, quando adulto e bem seco, é bastante usado como esteio para construções rústicas, ripas para cercados, currais, paredes e caibros para cobertura de barracas, e lenha para aquecimento de fornos de olarias?
 Seus resíduos servem ainda como matéria-prima para a produção de papel e produtos de isolamento térmico (Pesquisa do Idesp)?
 O açaizeiro pode ser plantado em qualquer época do ano, quando cultivado nos solos d várzeas. Nos solos de terra firme é importante proteger a muda, com coroamento e cobertura morta em torno da planta, visando evitar o aquecimento do solo e conservar a umidade existente?
 O consórcio do açaizeiro com outra planta deve ser estudado com cuidado. As espécies como ucuúba, andiroba e a seringueira, não prejudicam o desenvolvimento do açaizeiro?
 O Açaí é fruta de alto teor calórico. Cada 100 g contêm cerca de 250 Kcal, derivadas principalmente de carboidratos e lipídios e que o seu suco é um pouco menos calórico, mas um copo com 300 ml costuma ultrapassar as 500 Kcal.?
 O Estado do Pará é o maior produtor nacional de açaí. Em 1992 produziu cerca de 112.676 ton do fruto e que deste total 93.521 ton foi de resíduo (caroço).
 O Município de Cametá é o maior produtor de açaí do Pará. Em 1992 produziu 34.987 toneladas, seguido de Limoeiro do Ajuru 15.254, Ponta de Pedras 10.600 Igarapé Miri 9.000, Abaetetuba 8.500, Muaná 5.650, Mocajuba 4.209, Barcarena 4.100, São Sebastião da Boa vista 4.100, Cachoeira do Arari 3.010, Afuá 2.585 e outros municípios 10.681 toneladas ?

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