domingo, 28 de março de 2010

Cametá vence Clube do Remo e devolve a derrota em casa


O time cametaense venceu a partida contra o Clube do Remo (28 Mar ), válida pela segunda rodada do returno. O gol foi marcado pelo atacante Torrô, aos 45 minutos da etapa inicial.A Próxima partida do "Mapará elétrico" é contra o Independente de Tucuruí,"o clássico do Tocantins". Como é tradicional, sempre foi bastante acirradas as partidas entres clubes cametaenses e tucuruienses, desde da época de campeonatos intermunicipais e será promessa de uma grande partida, grande rivalidade interiorana.

terça-feira, 23 de março de 2010

Abaetetuba: A Sentinela avançada no Tocantins

Sentinela avançada, valente, audaz e atenta no Baixo Tocantins. Que os resplandecentes raios de sol da  Metrópole da Amazônia e as sombras morenas e refrescantes  da Cidade das Mangueiras não te enebriem e ofusquem nem te embalem e te adormeçam tanto a ponto de apagarem de tua memória e facilmente usurpem definitivamente o amor pelas tuas heróicas orígens Cametaoaras, de tua descendência micro regional.

Além de sentinela de tua Micro-região, és a guardiã do Tocantins, És o nosso mais ilustre cartão de visita,  nossa porta de entrada para o Povo Tocantino e o que  é mais importante! És tão Cametaoara quanto Belém é Marajoara.

Que vivas e convivas em harmoniosa sintonia com nossa Belém, cidade mãe, maior e  líder dos paraenses e mantenhas tua identidade, tuas peculiaridades, teu destino, tuas especialidades, o bom gosto e a cultura de teu povo que tanto se orgulhece de tua beleza natural distinta e ímpar.

Quão belos teus miritizais, açaizais, teus rios, tuas ilhas, teus brinquedos de miriti, teus lugares, o culto à Conceição tua padroeira.  Mantem-te na guarda e vanguarda do Tocantins, o rio que mata a tua sede e sacia a fome de teu povo e de todos os teus irmãos Cametaoaras.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Igreja de São João Batista

Este templo consagrado a São João Batista, padroeiro do Município de Cametá é também a sede da Paróquia de João Batista e a sede  da Prelazia de Cametá, separada da Arquidiocese de Belém do Pará. A prelazia abrange os territórios de Cametá, Igarapé-Miri, Araticu, Mocajuba e Baião.
Com a colonização em terras do Tocantins, por volta de 1625, chegam os primeiros portugueses e inicia-se a história do catolicismo em Cametá. No site da Prelazia de Cametá, podemos ler um  histórico da Prelazia e da devoção à São João. Verifica-se também  registro dos principais santos padroeiros. Confira no texto a seguir :
"Há registros de ter tido a presença de frades Capuchinhos de Santo Antônio nesta terra já no ano de 1617, vindos provavelmente de Belém (recém fundada) ou São Luís. Na localidade de Cametá Tapera viviam os índios Camutás. Neste lugar, estes frades constróem uma Ermida (pequena capela e um pequeno convento), e tinham como objetivo catequizar os “nativos” ou fazer o que se chamava de aldeamento. Mais tarde vieram alguns frades carmelitas. Trata- se apenas de uma passagem.
Em 1635 já é reconhecida uma Vila em Cametá Tapera, sendo transferida posteriormente para a atual Cametá em 1713. Já nesta época, há um projeto em construir uma vila maior (cidade), por verem em Cametá um local estratégico para a expansão colonialista na Amazônia. A presença de portugueses nesta época já era de um número significante.
A idéia que se tem é que primeiro chegaram os missionários e depois vieram os colonizadores, no caso os portugueses. Depois da vinda destes primeiros missionários e com a transferência da vila para atual Cametá, vieram os padres jesuítas, ficando na região até a expulsão da Companhia do Brasil por Marquês de Pombal nos anos de 1767. Passaram por Cametá também os padres mercedários. A construção da Catedral São João Batista é atribuída a estes padres. Passaram também em Cametá padres diocesanos vindos de Belém. Faz parte da história da Igreja em Cametá Pe. Prudêncio, conhecido pelo combate ao movimento cabano. Pe. Prudêncio foi pároco em Cametá por um grande período no decorrer do século XIX. Há outras figuras consideradas notáveis e que marcam a história de Cametá como os bispos cametaenses Dom Romualdo Coelho e Dom Romualdo de Seixas.
A Devoção à São João
São João Batista é padroeiro de Cametá e padroeiro da Paróquia. A devoção a São João foi trazida palas primeiras famílias portuguesas que aqui chegaram. Antes da construção da atual Igreja Matriz- ano 1757 (Catedral), existia uma capela dedicada a São João. São João Batista faz parte da história de Cametá e da vida religiosa do povo. A festa de São João é uma festa tradicional, celebrada nos dias 14 a 24 de junho conforme testemunho das pessoas mais idosas. “É do tempo de nossos avós”, falam as pessoas. Evidentemente vem de anos anteriores.
A atual imagem de São João Batista que está na Catedral, veio da França e foi doada para Cametá por Dom Pedro II na metade do século XIX.
Há outra devoções em Cametá, sendo as mais conhecidas: São Benedito, Nossa Senhora das Mercês, Nossa Senhora do Socorro, Nossa Senhora do Pilar, Nossa Senhora do Carmo, Santíssima Trindade. Muitas Comunidades celebram as suas devoções ou os seus santos padroeiros".
Prelazia de Cametá.
Disponível em: <http://www.prelaziadecameta.com.br/historico/index.html>. Acesso em: 20 mar 2010.






Tiro de Guerra de Cametá

Origem dos tiros de guerra
A origem dos tiros de guerra (TG) remonta ao ano de 1902, quando se fundou em Rio Grande (RS) uma sociedade de tiro ao alvo com finalidades militares – esta, a partir de 1916, no impulso da pregação de Olavo Bilac em prol do serviço militar obrigatório, transformou-se, com o apoio do poder municipal, nesse tipo de organização militar tão essencial à formação de reservistas brasileiros. 
A formação do Atirador
O objetivo dos TG é formar reservistas de 2ª categoria aptos ao desempenho de tarefas no contexto da Defesa Territorial e Defesa Civil. A formação do atirador é realizada no período de 40 semanas, com uma carga-horária semanal de 12 horas, totalizando 480 horas de instrução. Há um acréscimo de 36 horas destinadas às instruções específicas do Curso de Formação de Cabos – um terço desse tempo é direcionado para matérias relacionadas com ações de saúde, ação comunitária, defesa civil e meio ambiente.
O TG é um bom exemplo de como é possível conciliar a prestação do serviço militar obrigatório com as atividades civis dos jovens convocados.
Os TG participam de ações comunitárias, como projetos com crianças e adolescentes em situações de risco social, campanhas de vacinação e de prevenção de enfermidades, recuperação e conservação de escolas públicas, entre outras.
Na Amazônia, os TG têm cooperado para o desenvolvimento local com a promoção de atividades de qualificação profissional.
Regiões da Amazônia afastadas dos grandes centros urbanos brasileiros por distâncias consideráveis têm, dessa forma, oportunidade de garantir a permanência de sua juventude nos municípios onde estão instalados os TG – jovens que, além do preparo para a guerra, são peças fundamentais no desenvolvimento da Amazônia Brasileira. 
Exército Brasileiro
Disponível em: <http://www.exercito.gov.br/06OMs/Tiroguer/008/008-001/indice.htm>. Acesso em: 20 mar. 2010.


O Tiro de Guerra de Cametá é o pioneiro do Pará. Foi criado pela Port 8.747, de 31 Out 47, do Ministério da Guerra. Nesse período já formou cerca de 6000 atiradores e monitores. Ocupa sua terceira sede na Cidade. A primeira, no largo de S. João, posteriormente mudou-se para a Praça dos Artistas onde é hoje o atual Museu Histórico de Cametá "Raimundo Penafort de Sena"(foto), onde ocupou sua segunda sede . Hoje localiza-se na Av. Euclides Figueiredo, em frente o SENAI.

Em 1946, o 2º Sargento Alexandre Henrique da Fonseca,  primeiro instrutor, formou a  turma pioneira do TG, que desde sua criação já conta com 18 instrutores.


domingo, 7 de março de 2010

O PROCAMPO em Cametá-Tapera


CAMETÁ-TAPERA SOB UMA VISÃO DE VIVÊNCIA DA ENGENHARIA CIVIL
Por: Maycal Souto
Explanaremos a seguir um pequeno resumo histórico baseado em uma visão sócio-cultural de Cametá-Tapera, a partir da vivência estudantil camponesa de Maycal Souto, estudante do IX período de Engenharia Civil na Universidade Federal do Pará – UFPA.
Primeiro povoado do Baixo Rio Tocantins, Cametá-Tapera é um lugar pacato e receptivo, onde ainda podemos sentir um ar de natureza doce e simples, com uma vida cercada de heranças naturais. Cametá-Tapera localiza-se às margens do Rio Tocantins, o berço da colonização pelas missões católicas por volta de 1625. Segundo estudos feitos pela Prelazia de Cametá, ainda no ano de 1617 houve registros da presença de frades Capuchinhos de Santo Antônio, oriundos de Belém ou de São Luiz do Maranhão. Antes da chegada dos portugueses, em Cametá-Tapera viviam os índios Camutás. Posteriormente neste mesmo lugar, fora construída uma Ermida com o objetivo de catequizar os nativos ou mesmo fazer o que se chamava de aldeamento.
Em 24 de dezembro de 1635, Cametá-Tapera tornou-se reconhecida como Vila de Cametá-Tapera ou mesmo Vila Viçosa de Santa Cruz de Camutá, onde serviria mais tarde como alicerce para a capitania de Feliciano Coelho de Carvalho e base significativa para a consolidação da Cidade de Cametá. Foi em Cametá-Tapera que Pedro Teixeira organizou sua expedição e partiu para a conquista da Amazônia com cerca de 1200 índios. Em 1713 a sede administrativa mudou-se de Cametá-Tapera para o sítio Parajó ou Murajuba, onde se assenta atualmente a cidade de Cametá, esta, portanto podemos chamar alegremente de herdeira dos frutos iniciais da colonização nascidos em Cametá-Tapera.
Como dito, esta pequena e pacata localidade possui um enorme valor histórico, não somente para a região, mas entrelaçando-se também com a própria história do Brasil. Hoje chegando a Cametá-Tapera não podemos imaginar tamanha importância que esta localidade teve em tal contexto, pois não há indícios visuais sobre a história contada neste período colonial; a visão principal é de um povoado de vida harmônica com a natureza, onde o tom esverdeado de seu entorno não garante somente uma bela visão da Amazônia às margens do Baixo Rio Tocantins, mas também um eficiente meio de aquisição de bens nutricionais que regam o cardápio diário da comunidade.
Como dito, esta pequena e pacata localidade possui um enorme valor histórico, não somente para a região, mas entrelaçando-se também com a própria história do Brasil. Hoje não há indícios visuais no local que possam ressaltar a história contada neste período colonial; a visão principal é de um povoado de vida harmônica com a natureza, onde o tom esverdeado de seu entorno não garante somente uma bela visão da Amazônia às margens do Baixo Rio Tocantins, mas também um eficiente meio de aquisição de bens nutricionais que regam o cardápio diário da comunidade.
Este pequeno resumo histórico sobre Cametá-Tapera nos traz uma melhor visão sobre tal localidade e posterior melhor entendimento sobre o atual desenvolvimento sócio-cultural deste lugar. O PROCAMPO escolheu esta vila como uma das comunidades que receberiam estudantes durante a segunda vivência do programa. A vila foi escolhida devido a atuação desta num meio de produção agrícola local, apesar de hoje ainda estar engatinhando sob uma visão social moderna.
Contrastando com todos os entraves podemos ver uma população local de natureza forte, cheia de vigor e força de vontade, ansiando por oportunidades que as façam ter um futuro melhor, nos aspectos básicos que uma população humana necessita. Sendo assim, vamos procurar manter, neste artigo, aspectos sociais pertinentes a uma visão a partir de um curso de Engenharia Civil e encaixá-lo onde poderíamos ter uma melhor adição de conhecimento na tentativa de melhorar a qualidade de vida dessa população.
Os principais aspectos pertinentes a uma intervenção em favorecimento desta população, partindo de uma iniciativa da Engenharia Civil, seriam basicamente o que traria benefícios condizentes ao saneamento básico (fossas sépticas, sistema de drenagem de água e esgoto), trafegabilidade (estrada de acesso devidamente asfaltada e drenada, além da terraplenagem de ruas) contenção da erosão às margens do rio Tocantins (muros de arrimo com estudos de viabilidade de materiais locais). Tais meios trariam para Cametá-Tapera uma base de sustentabilidade que qualquer comunidade com os mesmo aspectos precisariam para poder pensar melhor num futuro mais digno.
A questão sobre o saneamento básico deveria ser de imediato alvo para começo de melhoria da vida local. A ausência de fossas sépticas favorecem a contaminação do lençol d'água, além de proliferação de mosquitos, doenças por contaminação de vermes e outras pertinentes a esta questão. A carência de fossas não é gerada fundamentalmente por necessidade de mão-de-obra e matéria prima, mas sim por falta de informações que permitam a elaboração deste tipo de saneamento, sendo assim o morador local chega a adquirir material basicamente necessário para construção de uma fossa, no entanto sem a instrução técnica necessária, acaba por fim elaborando uma obra de total inconveniência técnica e incapaz de contribuir para o saneamento básico. Levando isto em consideração, como estudante de engenharia civil acredito que uma simples panfletagem, com um esquema técnico de construção de fossas sépticas, já ajudaria, e muito, o saneamento local.
O sistema de drenagem de água e esgoto seria um processo muito importante para o desenvolvimento, não só no que converge a saúde da população local, mas também por ser uma obra que vem acompanhada de terraplenagem e pavimentação, daria a possibilidade de aumento da produção local de açaí, farinha de mandioca, pimenta do reino, cupuaçu e outros. Daria a garantia de uma rede logística de transporte deste meio de produção e, portanto, a perspectiva de desenvolvimento econômico com o escoamento da produção local. Lembrando também que a estrada de acesso a Cametá-Tapera, partindo para cidade de Cametá, se torna intrafegável no período de inverno, prejudicando todo o trajeto até esta cidade, dificultando o trafego de acesso às escolas e trabalhos de onde a população extrai a sua dignidade mesmo com tamanha adversidade.
Em relação à erosão causada pelo Rio Tocantins, pode-se dizer que trará em pouco tempo danos aterrorizantes para a comunidade local, não somente de Cametá-Tapera, mas também de outras comunidades que vivem às margens deste rio. Relatos de moradores locais indicam uma média de avanço da erosão em considerações empíricas, de aproximadamente 2 m (dois metros) em apenas 9 anos. No entanto em alguns trechos onde o solo é mais fraco e a lixiviação o satura ainda mais, o avanço da erosão se torna mais rápido e já atingiu parte da "rua" que circunda as margens do rio, sendo assim, logo irá engolir os postes de energia da comunidade e num futuro bem próximo irá atingir algumas casas da população.
Podemos dizer que hoje a engenharia possui meios distantes demais da realidade econômica local para a construção de muros de arrimo que possam realmente conter a erosão nas margens deste rio. A própria cidade de Cametá já sofreu e ainda sofre com este problema. Inúmeros muros de arrimo já foram destruídos pela fúria deste rio de ondas severas. Meios como os desvios das correntes d'água já foram e são utilizados com relativo sucesso, instalando diques improvisados, utilizando-se de embarcações afundadas em trechos do rio em que se pode desviar as correntes d'água, diminuindo, portanto a intensidade do impacto causado nas margens e, sendo assim reduzido o processo de erosão.
Em tal contexto, a construção de muros de arrimo se torna, portanto, um elemento primordial por manter condições de vida favoráveis à existência futura da comunidade local. Entretanto, as adversidades econômicas e a singularidade da geografia às margens do Rio Tocantins, tornam esta uma obra de grande dificuldade, não só do ponto de vista econômico, mas também do ponto de vista técnico. Partindo deste pressuposto, e convivendo em comunidade acadêmica, afirmo que alguns estudantes e profissionais da área até possuem soluções geniais para construção de muros utilizando materiais locais e com boa chance de sucesso na contenção das erosões.
Com tais explanações esperamos ter desenvolvido neste texto, não somente os aspectos visuais em Cametá-Tapera, mas também, tentar de alguma forma abrir os olhos dos que possuem o poder de ajudar essa tão rica comunidade, cheia de vontade de viver e prepará-los para um futuro ainda melhor, com maior justiça social e expectativa de vida de seus moradores e gerações posteriores, garantindo também uma maior valorização da história tão importante que fez surgir essa tão receptiva e acolhedora gente, vivendo como podem apenas com a graça de suas boas vontades e o bom do que a natureza os trouxe.
Fonte:
Casa Civil do Governo do Pará

sexta-feira, 5 de março de 2010

Dra Celeste, escritora cametaense, lança livro "Filhas das Matas"

        Recebemos o convite abaixo transcrito, para o lançamento de duas obras da nossa historiadora Cametaense, Prof Dra Benedita Celeste de Moraes Pinto, que muito orgulhece Cametá!

 Prezado Amigo Flodoaldo,
     A BCMP Editora, o Campus Universitário  do Tocantins/UFPA/Cametá e a Editora Açaí tem a honra de lhe convidar para lançamento das obras de autoria da Profª Dra. Benedita Celeste de Moraes Pinto: "Filhas das Matas: práticas e saberes de mulheres quilombolas na Amazônia Tocantina"(Editora Açaí) e o "O Livro que Vó Madá Escreveu na Memória"(BCMP Editora). Sendo a primeira resultante da tese de doutorado defendida na PUC/São Paulo, em 2004; a segunda,  é um dos primeiros resultados de pesquisas que estão sendo realizadas em povoações remanescentes de quilombolas da região do Tocantins, no Pará.

Data:  05/ 03 / 2010   - Hora: 18: 00 h.
Local: Auditório do Campus Universitário do Tocantins/UFPA/Cametá
Endereço; Trav. Padre Antonio Franco, 2417 – Bairro:  Matinha - Cametá

     Na impossibilidade de comparecer em tão importante e significativo evento para a Cultura Cametaoara, aprensento a você, querida amiga, minhas sinceras congratulações e agradecimento pelo seu trabalho literário resgatando os saberes de nossas mulheres quilombolas na Amazônia Tocantina  e o efusivo desejo de que Deus te abençoe na vocação que escolhera e te inspire na emocionante jornada da vida.
Parabéns! Seja Feliz!
Sucesso!

terça-feira, 2 de março de 2010

Bandeira de Cametá



SÍMBOLOS DA BANDEIRA DE CAMETÁ

A CRUZ DOS CRUZADOS
Homenagem ao Custódio Frei Cristóvão de São José, frade capuchinho, fundador da Povoação de Santa Cruz dos Camutás, em 1620;

OS REMOS
Simbolizam o precário transporte para o comando da conquista, usando os braços fortes dos índios cametaenses;

O ARCO E A FLEXA
Representam as armas combatentes dos árborígenos da época, reprimindo a presença dos invasores na area verde da Floresta Amazônica;

A FAIXA AZUL
Representa o nosso céu de um azul cobalto luminoso num pedaço do céu do Brasil;

A FAIXA BRANCA
Simboliza a paz da conquista;

A FAIXA VERDE
Retrata a vasta riqueza do solo e a beleza da Selva Amazônica.

Fontes:
Prefeitura de Cametá

SANTOS, FLODOALDO IN: Proposta de denominação histórica para o Tiro-de-Guerra de Cametá. Cametá-Pa, 1991

Escudo de Cametá

DESCRIÇÃO DO ESCUDO CAMETAENSE
É dividido em quatro partes:
1. No alto, lado esquerdo: Representa a Bandeira de Cametá
2. No alto, lado direito: A paisagem com o sol nascente representa nossa produção agrícola.
3. Em baixo, lado esquerdo: A paisagem marítima com tres peixes representa a nossa produção pesqueira. 
4. Em baixo, lado direito: O fundo azul com uma cruz dourada ao centro, representa a nossa fé cristã.
Observações:
a. As bordas douradas do escudo representam as nossas riquezas minerais.
b. As duas palmas de Seringueira e o Cacaueiro entrelaçadas representam  os nossos principais produtos agrícolas que são o sernanbi e o cacau.
c. A faixa branca possui a inscrição "MUNICÍPIO DE CAMETÁ" tendo a esquerda a  inscrição "1620", data de  sua fundação e a direita a inscrição "1635", data da elevação à categoria de cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal de Cametá
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